

Izertis participa no projeto europeu BorderSens para detetar drogas de forma mais eficiente
A Universidade de Antuérpia coordena um projeto a nível europeu para desenvolver um dispositivo de alta tecnologia que torne mais eficiente a deteção de drogas. Para isso, conta com mais 15 parceiros internacionais, entre os quais se inclui a Izertis.
A Europa vai investir 5,5 milhões de euros no projeto BorderSens, cujo objetivo é desenvolver uma nova tecnologia para tornar a deteção de drogas muito mais eficiente. Atualmente, os polícias e funcionários aduaneiros ainda trabalham com testes colorimétricos baseados em reações químicas, mas esses testes têm certas desvantagens. De facto, a precisão do teste de cocaína é de apenas 70 %. «Várias substâncias apresentam a mesma descoloração que a cocaína, o que faz com que, em muitos casos — e após uma verificação dispendiosa em laboratório —, os resultados sejam falsos positivos», explica a coordenadora do projeto.
Um sistema baseado em pequenos impulsos elétricos
Para ter sucesso, é importante que a deteção e identificação de substâncias ilegais sejam realizadas de forma eficiente. Por isso, com o BorderSens, procura-se desenvolver uma tecnologia que detecte uma ampla gama de narcóticos e adulterantes utilizando sensores eletroquímicos. Para isso, partir-se-á do dispositivo NarcoReader, desenvolvido pela Universidade de Antuérpia. «Este dispositivo inovador, o NarcoReader, utiliza um elétrodo para enviar um pequeno impulso elétrico através da amostra. Os resultados do teste são apresentados em apenas 40 segundos», afirma a coordenadora. «Com o NarcoReader, o grande número de falsos positivos e negativos será coisa do passado».
Izertis liderará a comunicação e divulgação dos resultados do projeto
Além de participar em vários pacotes de trabalho técnicos relacionados com o desenvolvimento do dispositivo, a Izertis lidera a comunicação e divulgação dos resultados do projeto BorderSens.
De momento, após vários testes de deteção de cocaína em laboratório realmente bem-sucedidos, o dispositivo começará a ser testado no terreno em países da União Europeia.