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Caso de sucesso- MAPFRE

Migração da Mapfre Self-Service Cloud AWS

Migração da Mapfre Self-Service Cloud AWS.

O projeto

Há anos que a MAPFRE conta com uma solução de Self-service em forma de Aplicações Web e Móveis que permitem que seus clientes tenham um conjunto completo de serviços oferecidos através de diversos canais onde é possível gerir seguros e realizar consultas em qualquer lugar e a qualquer momento, através de uma experiência mais simples e intuitiva.

A solução implementada assenta no conceito fundamental de que todo o desenvolvimento foi efetuado sob uma mesma base de código comum, independentemente do canal para o qual as aplicações são geradas. Ou seja, é a mesma base de código comum tanto para o portal web do serviço de atendimento ao utilizador privado como para as Apps para iOS e Android, que oferecem as mesmas funcionalidades.

A solução desenvolvida até à data era adequada em muitos aspetos, especialmente no desenvolvimento back-end e na mediação dos serviços, o que tornou necessário repensar completamente o projeto devido a infraestruturas IT partilhadas, infraestruturas não digitais, funcionamento não digital, pouca capacidade de personalização do produto digital, identidade digital do cliente MAPFRE dispersa pelos sistemas ou dificuldade de inovação tecnológica

Os desafios

  • Melhoria qualitativa e quantitativa do desempenho do portal através de uma rede global.

  • Redução dos tempos de acesso à navegação no portal.

  • Melhoria da experiência do cliente ao evitar sobrecargas.

  • Disponibilização de mecanismos para evitar o colapso dos servidores e a disponibilidade em caso de falhas na Internet (rotas alternativas).

A solução

Algumas das conquistas mais importantes são as seguintes:
•    Nova estrutura organizacional e colaboração entre equipas.
•    Nova forma de trabalhar seguindo a metodologia Agile ("Agile Red Book da MAPFRE") que também pode ser extrapolada para outras áreas da empresa.
•    Auditoria de custos dos canais digitais vs. SI24 como referência.
•    Aumento da velocidade de entregas, rastreabilidade de MVPs e cultura de dados.
•    Motivação das equipas através de OKR's, cumprindo os objetivos anuais e vendo o impacto nas suas áreas de negócio.

Em termos de melhorias tecnológicas, vale a pena destacar, acima de tudo:

•    Quebra de monólitos Java em Docker e Kubernetes sem reescrita de código.
•    Melhoria da resiliência dos serviços, graças à utilização de Circuit Breakers e de Cache distribuída.
•    Desempenho otimizado graças à construção da arquitetura de hardware nativa dos contentores.
•    Redução drástica dos tempos de construção e de implementação.

É também importante destacar as melhorias metodológicas que aumentam a produtividade dos desenvolvimentos graças ao facto de ser possível que diferentes squads trabalhem em paralelo no mesmo monorepo da solução final.

Foram também criados dashboards e gráficos de desempenho atualizados em tempo real, para aumentar a produtividade do funcionamento da solução.

O resultado

Os benefícios da solução final desenvolvida são múltiplos, incluindo os seguintes:

  • Visão unificada dos dados e das interações através de diferentes canais.
  • Escalabilidade e monitorização (IA OPs).
  • Aumento substancial do desempenho do front-end devido à implementação de uma nova arquitetura.
  • Activación del dato bidireccional y asíncrono.
  • Ativação de dados bidirecional e assíncrona.

Os principais fatores de sucesso do projeto foram, entre outros:

  • Disponibilizar às equipas de desenvolvimento um conjunto de tecnologias, ferramentas e documentação para desenvolver projetos de front-end e back-end segundo normas e boas práticas.
  • Evolução tecnológica do front-end, através da migração para versões modernas de frameworks de desenvolvimento (Angular 15, Capacitor 5, Nx monorepo).
  • Criação de microfrontends exequíveis.
  • Migração do back-end para microserviços em Cloud AWS.

Um dos maiores ganhos de produtividade para o futuro é o facto de, durante a migração, termos construído uma grande parte dos módulos funcionais do METS numa base que permite encapsulá-los em bibliotecas e microfrontends, evoluindo assim para verdadeiros componentes digitais que podem ser consumidos por outras aplicações, tanto da MAPFRE como de terceiros.

Mais sucessos