Izertis utilizará IA no projeto ORGANAIDES para a deteção do cancro

Izertis utilizará Inteligência Artificial no projeto ORGANAIDES para a deteção do cancro

A multinacional tecnológica de transformação digital Izertis está a trabalhar no projeto ORGANAIDES, que pretende realizar um processo de investigação industrial capaz de gerar novas abordagens na geração de organoides tumorais (principalmente sarcomas e carcinomas de células escamosas) apoiadas por protocolos de inteligência artificial.

O desenvolvimento de projetos a este nível assume especial relevância num contexto em que, de acordo com a Associação Espanhola Contra o Cancro (AECC), a deteção precoce do cancro permite o diagnóstico nas fases iniciais da doença, aumentando as hipóteses de conseguir um tratamento curativo.

Esta iniciativa tem por objetivo criar sinergias que conduzam a uma melhor compreensão do cancro.

Esta iniciativa, financiada pela SEKUENS (Agência asturiana para a Ciência, Competitividade Empresarial e Inovação), antiga IDEPA, no âmbito do programa de Projetos de I&D para o exercício de 2022 (Expediente IDE/2022/000440), envolveu também a Fundação IDONIAL e a FINBA, a Fundação para a Investigação e Inovação Biosanitária do Principado das Astúrias.

É destacada a automatização do estudo do comportamento de culturas tridimensionais de células tumorais

Nas palavras de Sarai González, Lead of Innovation da Izertis, "esta iniciativa está orientada para a criação de sinergias que resultem no conhecimento do próprio cancro e sirvam de alavanca para a mudança na evolução da doença, na sua deteção e tratamento. Na Izertis, acreditamos na hibridação da ciência e da tecnologia para resolver problemas de saúde e melhorar a qualidade de vida".

Entre os objetivos a atingir com o desenvolvimento desta iniciativa estão a automatização do estudo do comportamento de culturas tridimensionais de células tumorais para determinar padrões, novas variáveis e relações que contribuam para o estudo do comportamento do cancro e para o conhecimento global da doença.

O acordo alcançado irá criar novas vias de investigação

Além disso, os progressos na investigação relacionada com o cancro permitem não só compreender melhor a doença e a resposta dos tecidos tumorais a diferentes estímulos, como o tempo ou os medicamentos, mas também melhorar os possíveis tratamentos, contribuindo assim para uma medicina personalizada.

O acordo alcançado entre as fundações FINBA e IDONIAL e a consultora tecnológica permitirá a criação de novas vias de investigação que serão favorecidas pela utilização de especialidades científicas facilitadoras como a Inteligência Artificial (IA), Machine Learning ou a Bioimpressão 3D.

Também permitirá a criação de uma base de dados anónima que servirá de suporte às fases seguintes do projeto e à investigação subsequente. Graças a esta colaboração, a tecnologia é posta à disposição da investigação e do progresso no setor médico-sanitário.