Junta de Accionistas

Izertis realiza Assembleia de Acionistas após anunciar o seu objetivo de 250 milhões de euros de receitas para 2027

O Presidente e CEO da Izertis, Pablo Martín, presidiu esta terça-feira à Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, na qual, entre outros assuntos, foram aprovadas as Contas Anuais e ratificada a incorporação de Juan Carlos Ureta no Conselho de Administração da empresa. A assembleia teve lugar no Hotel NH Gijón e contou com a presença de mais de 60% do capital social da multinacional.

Durante a assembleia, foi dado destaque ao Plano Estratégico 2027, através do qual a empresa asturiana pretende atingir 250 milhões de euros de receitas e um EBITDA superior a 33 milhões de euros.

Para levar a cabo este plano, foi destacada a solidez financeira da empresa, que dispõe atualmente de várias fontes de financiamento em aberto. Entre elas, destacam-se o Fundo Smart do Banco Santander (10 milhões), o Mercado Alternativo de Rendimento Fixo (MARF) com 8,3 milhões em notas promissórias atualmente em circulação, com a possibilidade de aumentar o saldo vivo para 30 milhões, o fundo Crisae private debt de Sabadell (8 milhões) e as obrigações convertíveis da Inveready (4 milhões).

A empresa destacou a melhoria da margem EBITDA normalizada, que é 13,1% superior à do ano anterior

"Temos fontes de financiamento extremamente diversificadas e muito flexíveis, o que se traduz numa grande vantagem quando se trata de planear e financiar o nosso crescimento a longo prazo, e também nos diferencia de um grande número de empresas no nosso país", diz o presidente da Izertis.

Na assembleia, a empresa destacou a melhoria da margem EBITDA normalizada, que é 13,1% superior à do ano anterior. Também a sua solidez, com uma tesouraria de 35,6 milhões no fecho do último exercício, o que significa que multiplicou por 8,6 vezes os 4,2 milhões apresentados apenas há 3 anos.

Como explica Diego Cabezudo, administrador e vice-presidente do Comissão de Auditoria, "há dois aspetos particularmente positivos este ano. Um é a rentabilidade, pois estamos numa indústria com um crescimento de cerca de 5-8% no melhor dos casos, e nós estamos muito acima desse valor, com 13,1%. E, em segundo lugar, a melhoria das margens traduz-se num aumento do lucro líquido, tendo registado um aumento de 57,4% este ano em relação ao ano passado.

Avaliação da ação

Com base nas contas anuais aprovadas na Assembleia Geral e no novo Plano Estratégico, os relatórios publicados pelos analistas do mercado estimam um preço-alvo das ações da empresa tecnológica de 10,70 euros segundo a GVC Gaesco, 10,64 euros segundo as avaliações da Renta 4 e 10,25 euros tendo em conta a análise da JB Capital Markets.

Segundo Pablo Martín, "as avaliações dos analistas independentes mostram um potencial de valorização de mais de 30% sobre o preço atual, o que representa um claro apoio do mercado, tanto aos resultados apresentados como ao nosso plano de crescimento para os próximos anos. Esta confiança permite-nos continuar otimistas quanto à nossa capacidade de continuar a criar valor para os nossos acionistas".