Gestão de um portefólio de projetos financiado pelo MRR
O surgimento dos Fundos Europeus procedentes do Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) alterou substancialmente o campo de ação em que temos vindo a operar nos últimos tempos no domínio da contratação pública.
A 21 de Julho de 2020, o Conselho Europeu acordou num instrumento temporário de recuperação excecional conhecido como Next Generation EU, um montante de 750 mil milhões de euros. Subsequentemente, o Regulamento (UE) n.º 2021/241 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de Fevereiro de 2021, estabeleceu o chamado Mecanismo de Recuperação e Resiliência (MRR) que apela aos estados membros para elaborarem planos nacionais de recuperação e resiliência, adaptados às circunstâncias de cada país, a fim de alcançar os quatro objetivos do MRR: promover a coesão económica, social e territorial da UE; reforçar a resiliência e a capacidade de regulação dos estados membros; mitigar os impactos sociais e económicos da crise da COVID-19; e apoiar as transições ecológicas e digitais.
Em Espanha, o Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência prevê a mobilização de mais de 140 mil milhões de euros de investimento público até 2026, com uma forte concentração de investimentos e reformas na primeira fase do plano Next Generation EU, que abrange o período 2021-2023, a fim de impulsionar a rápida recuperação e conseguir o maior impacto possível dos investimentos a fim de inverter o ciclo negativo em que as economias se encontram.
O Real Decreto-Lei 36/2020, de 30 de dezembro, que aprova medidas urgentes para a modernização da Administração Pública e para a execução do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência, estabeleceu fórmulas para a correta execução dos Fundos Europeus, nomeadamente no que se refere à especificação dos projetos, às metas e objetivos a atingir, às metas temporais, ao montante específico a receber, entre outras especificações.
Estamos assim perante um cenário sem precedentes, com grande pressão de tempo, em que para muitas entidades de todos os setores e campos de atuação (uma vez que os Fundos MRR abrangem áreas muito diversas), é necessário executar muitos projetos em simultâneo, monitorizar os indicadores acordados para cada um deles, controlar e demonstrar a realização dos objetivos estabelecidos e, consequentemente, a eficácia do financiamento da ação com fundos europeus.
Há mais de 25 anos que a Izertis tem vindo a ajudar organizações no seu processo de Metamorfose Digital. Ajudamos os nossos clientes oferecendo um gabinete de gestão especializado em soluções digitais e em gestão de projetos, trabalhando de forma coordenada para implementar um programa ou fornecer um serviço específico durante um período de tempo na organização.
Há mais de 25 anos que a Izertis tem vindo a ajudar organizações no seu processo de Metamorfose Digital
Através de um Gabinete de Gestão de Programas / Projetos (PMO) estamos a fornecer serviços de apoio para a coordenação, implementação, evolução, validação e apoio técnico especializado de projetos e sistemas tecnológicos.
Os clientes da Izertis dispõem de uma equipa única composta por especialistas técnicos adaptados às suas necessidades e de uma equipa de gestão de projetos que garante a estandardização e eficiência, com o objetivo de assegurar a correta execução dos projetos em curso e cumprir com os requisitos orçamentais, de tempo, de qualidade e de realização de valor.
Os nossos consultores contam com a formação e certificação, experiência e solvência técnica para o planeamento e gestão de projetos, para a gestão de serviços ou para o desenvolvimento de práticas ágeis e progressivas que permitem o máximo aproveitamento dos investimentos em tecnologia, mas no contexto acima descrito isto não é suficiente. É necessária uma correta definição e planeamento estratégico com o cliente que conduza à consecução de objetivos de negócio com um orçamento e condicionantes de tempo específicas. É neste sentido que propomos a incorporação de SAFe (Scaled Agile Framework) para tomada de decisões ágeis e pró-ativas sobre o portefólio de projetos.
O modelo de gestão ágil SAFe proporciona um método geral de governação integral de portefólios, programas e projetos, com independência do modo de produção, e é uma ferramenta muito poderosa para assegurar a coresponsabilidade de negócio e tecnologia na definição e execução de projetos tecnológicos e sistemas de informação.
A SAFe trabalha a nível de equipas, programas, portefólios e inclusive a nível da cadeia de valor. Desta forma, SAFe utiliza o conceito de ART (Agile Release Train), que consiste em equipas ou “comboios” de equipas que produzem resultados de forma ágil, em que o foco é o trabalho sincronizado das equipas de diferentes projetos e a entrega de valor de forma sincronizada e periódica. Isto, em organizações que têm de gerir um grande número de projetos ao mesmo tempo, com relações e integrações entre eles, com uma pressão de tempo muito elevada em que tudo tem de estar pronto em tempo útil, é um elemento que consideramos fundamental a aplicar.
Para trabalhar de forma mais eficaz, os ciclos de trabalho dos diferentes projetos precisam de estar sincronizados, brincando com os conceitos de cadência e sincronização.
Ao aplicar SAFe, os clientes da Izertis estão a alcançar benefícios significativos:
- Reduzindo os riscos,
- Com uma monitorização e controlo pormenorizado dos projetos,
- Controlando o progresso destes e a integração dos resultados,
- Produzindo poupanças de custos significativas,
- Optimizando os investimentos,
- Melhorando o retorno do investimento,
- Aumentando a qualidade dos serviços resultantes dos projetos,
- Com o total apoio da Izertis na correta e real transformação da empresa.
O serviço oferecido pelo nosso PMO garante assessoria estratégica e técnica especializada às organizações para a implementação de serviços de dinamização, coordenação, gestão, monitorização e controlo que permite assegurar a consecução dos objetivos previstos e a correta execução dos projetos financiados pelos fundos MRR.