A empresa tecnológica Izertis foi incluída, pelo segundo ano consecutivo, entre as 1000 empresas de crescimento mais rápido no continente europeu. A lista foi publicada pelo diário económico Financial Times no seu ranking FT1000 Europe's Fastest Growing Companies, que a elabora anualmente em colaboração com a plataforma de dados alemã Estatista, para catalogar as empresas com os melhores resultados de negócio.

De acordo com os números publicados, a consultora entrou na lista graças a uma taxa de crescimento anual composta de 36,95% entre 2017 e 2020. Para ser incluído no FT1000 é obrigatório cumprir requisitos como estar sediado na Europa; que a empresa seja independente e não uma filial ou sucursal de qualquer tipo; ter tido pelo menos 100.000 euros de receitas em 2017 e 1,5 milhões em 2020; que o crescimento dos últimos quatro anos seja principalmente orgânico; ou não ter variações substanciais no preço das suas ações nos últimos 12 meses desde a participação no ranking.

O reconhecimento de meios tão prestigiados como o Financial Times confirmam a nossa estratégia de desenvolvimento e crescimento

O presidente e CEO da Izertis, Pablo Martín, disse estar "tremendamente satisfeito", uma vez que "o reconhecimento de meios tão prestigiados como o Financial Times encoraja-nos a continuar a melhorar e confirmam a nossa estratégia de desenvolvimento e crescimento".

De acordo com o seu Plano Estratégico, a empresa espanhola prevê alcançar um volume de negócios de 125 milhões de euros em 2023, o que significaria multiplicar este valor por 2,5 em relação a 2020. Este crescimento seria apoiado por uma Taxa de Crescimento Anual Composta (CAGR) destes valores, superior a 25% nos últimos 10 anos. Nos últimos dados publicados correspondentes ao primeiro semestre de 2021, o seu volume de negócios aumentou 24,0% e o seu Ebitda 61,6%.

Nesta edição, o país com mais entradas na lista foi a Itália, cujas empresas ocuparam 235 posições no ranking. Em segundo lugar ficou a Alemanha com 194, seguida do Reino Unido com 155 empresas. Os restantes países foram Áustria, Bélgica, Bósnia-Herzegovina, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Mónaco, Países Baixos, Noruega, Polónia, Portugal, Roménia, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Suécia, Suíça.