

Pablo Martín: “Trabalhamos para que a Izertis cresça e tenha uma presença ainda mais global”
“Apesar de todas as conquistas e dos grandes números que alcançámos, sentimos que estamos apenas no início do nosso caminho e, atualmente, estamos a trabalhar para dar passos importantes que tornem a Izertis uma empresa muito maior do que já é hoje e com uma presença ainda mais global”. São palavras do presidente e CEO da Izertis, Pablo Martín, após receber o prémio ‘Empresa de Asturias 2025’ que a Federação Asturiana de Empresários (FADE) concedeu este ano à consultora tecnológica.
Numa gala celebrada em Gijón, perante quase 500 representantes empresariais, políticos, sociais e culturais da região, Pablo Martín proferiu um discurso que combinou gratidão, reflexão e um apelo à ação para o tecido empresarial.
O presidente da Izertis começou por recordar a evolução da empresa, “um pequeno empreendimento nascido em Gijón” que hoje conta com mais de 2.500 profissionais e presença em oito países, desde Espanha até aos Estados Unidos, México, Panamá e Colômbia. A consultora, recordou, presta serviços em áreas estratégicas como cibersegurança, inteligência artificial, engenharia de software e consultoria em transformação digital, trabalhando para líderes globais nos setores farmacêutico, financeiro, energético e de defesa.
Pablo Martín também destacou os marcos recentes, como a entrada no Mercado Contínuo no passado julho, após a sua passagem pela BME Growth: “Este salto permite-nos partilhar espaço com as principais empresas do país e continuar a financiar o nosso desenvolvimento”.
No entanto, o cerne da intervenção foi uma defesa do crescimento empresarial como condição para a competitividade: “Se nós fomos capazes, muitos outros também o serão. É essencial que as nossas empresas adquiram uma maior dimensão para serem mais competitivas. As empresas e os empresários têm de ser ainda mais ambiciosos”.
Se nós fomos capazes, muitos outros também o serão
Pablo Martín insistiu na necessidade de um ecossistema favorável que impulsione a criação e consolidação de empresas. ”Nos países regidos por democracias, os criadores de riqueza são exclusivamente as empresas e os empresários.
Todos somos necessários, mas sem empresas não há riqueza para distribuir”.
Para isso, instou à criação de “um ecossistema favorável para que novas empresas se desenvolvam e possam continuar a crescer, criando emprego e riqueza. Deveria ser um dos principais objetivos de todos”.
O presidente encerrou com uma mensagem: “Como asturiano orgulhoso, adoro ‘Astúrias, Paraíso Natural’, mas lembremo-nos, como a FADE reivindicou há alguns anos, que sem empresas não há paraíso”.
Juntamente com a Izertis, os outros dois premiados foram a Alvargonzález S.A. e a Ópera de Oviedo, também símbolos do talento e da excelência asturiana.